Quando Os Queridos Se Vão...
"O Ladessa faleceu."
Um turbilhão de pensamentos e sensações passaram por mim: tristeza, raiva, vazio...
Conheci o Edu em 89, quando levei um baixo para ele arrumar, e a conexão foi imediata. Vendo-o destruir um baixo que estava quase acabando, porque não tinha ficado como ele gostaria, tive a certeza de que iria fazer um instrumento com ele. E assim foi.
A amizade foi aumentando, tínhamos um gosto musical parecido, a mesma fé em Cristo, as esposas se tornaram amigas, foram nossos padrinhos de casamento, e fomos caminhando juntos nesse anos todos.
Não vou entrar em detalhes sobre a sua morte. Agora já foi. O que fica são lembranças da pessoa, isso vou guardar para sempre.
O Ladessa era uma pessoa ímpar, de temperamento forte, totalmente passional. Como ele mesmo dizia: "com jeitinho, você leva até minhas cuecas". Mas, se ele não gostasse de alguém, não tinha jeito, empacava e a coisa não ia, a ponto de não aceitar uma encomenda. Me lembro quando fiz o fretless em 92, acho. Queria de 5 cordas, mas ele queria fazer de 6. Briguei, disse que queria de 5, que não tinha grana pra fazer
de 6, mas não teve jeito. Ele queria de 6, e fez de 6.
Tinha 2 volumes para falar: alto e muito alto. Uma risada única, e uma mania de brigar com os componentes eletrônicos do baixo, como olhar para um capacitor com problemas e dizer "agora você se ferrou, descobri o que era".
Tinha um repertório de piadas imenso, fruto do grande fluxo de pessoas que passava pela sua oficina. E algumas frases que adorava falar: "não me ajuda!", "Deus, me livre dos amigos, porque dos inimigos eu mesmo dou conta", e por aí vai.
Chamava a todos de "amore", e quando me via chegar na oficina, dizia de longe: "Craaaaaudio". Estendia a mão e dizia: "pega na minha, chacoalha e diz 'I love you'". E na hora de ir embora, o famoso abraço e a frase: "força".
Era totalmente bagunçado com prazos, e não anotava quase nada. Algumas coisas escrevia na madeira dos baixos, e sempre escrevia meu nome errado, omitindo o "u": ficava sempre escrito "cladio". E quando entregava seu baixo, toda a espera valia a pena, porque a emoção de estar com uma obra de arte nas mãos era maior que tudo. Quatro dos seus "bebês" estão comigo, por isso sei do que estou falando.
Mas agora tudo isso vira história, memórias para repartir com os amigos. Tenho certeza que ele está com Deus, muito melhor do que aqueles que ficaram. A nós, só nos resta a saudade, e as lembranças de uma pessoa extraordinária que cruzou por nossas vidas, infelizmente por muito pouco tempo.
Se você tem uma boa lembrança do Edu, sinta-se à vontade para escrevê-la nos "comentários".
Abraço,
Claudio
Comentários
As caretas quando tocava eram demais... e o radinho sempre rolando... dai ele parava tudo, arregalava o olho e falava "bixo... olha esse cara!?!?!?!" e mostarava uma frase de baixo... Saudades...
Que tristeza!
Eu conheci o Edu, acho que em 1968, quando eramos adolescentes. Ele comprou o seu primeiro baixo e eu a minha primeira guitarra. Brincávamos de tocar num quartinho da minha casa na Vila Mariana.
Mais tarde em 1970, montamos uma banda e tocávamos em bares, boates, restaurantes e clubes...
Quando casei ele fez parte dos meus móveis como presente de casamento e ainda me emprestou a marcenaria dele para eu montar os outros móveis da casa. Eu visita ele de vez em quando nas oficinas pra bater papo. A sua descrição dele é perfeita Claudio...e seu texto uma linda homenagem a um cara sensacional...de verdade.
Que pena...
A saudade fica mas a certeza de que ele está junto ao Pai trás alegria suficiente para aplacar esta saudade de alguém tão ímpar para o mundo grave brasileiro.
Conheci o Edu em 2000, se não me engano. Eu fazia um curso livre na ULM com o Itamar (alguém aqui se lembra do Baixo Em Cima?). Na época, eu estava fazendo um baixo com ele, inspirado num Rickenbacker.
Depois de uns 4 meses meu baixo ficou pronto, e com ele ouvi a famosa frase: "Sua satisfação garantida, e o seu dinheiro nunca mais!" Saindo da ULM, ele ainda me levou na lanchonete do Seu Osvaldo, no Ipiranga, para comer o clássico cheese salada. Na época ele ainda morava perto de casa, então me dava carona às vezes.
Na segunda-feira, recebi a notícia, perplexo. À noite eu tinha ensaio, e não usava o meu baixo Ladessa fazia um bom tempo, então decidi usá-lo. O baixo estava guardado fazia alguns meses, mas quando o peguei, estava praticamente afinado, o ajuste foi mínimo.
Vai fazer falta...
Realmente apesar de nunca ter tido a oportunidade de ter uma longa e interessante conversa com ele... Sei q esse cara é demais...
Fará falta... mta falta...
Conclusão...ele teve uma crise de labirintite ficou mais de 6 meses "semi-inválido" e meu baixo ficou pronto depois de 8 meses, mas valeu a pena. Espero que algum dos meninos toque a oficina para dar continuidade ao nome do "mestre".
Sentirei saudade.
A história é curta mas é uma passagem muito forte (pelo menos pra mim), vivi uma depressão muito profunda no final do ano de 2005, tocava guitarra, e as coisas começaram a andar pra trás, tudo muito nublado e estranho, e no final daquele ano, me vi ponto um ponto final com a música.
Depois de um bom tempo, e de ter sido procurado por um amigo, após longas conversas, seções de terapia, e muito medo, arranquei forças de onde não tinha e voltei a tocar.
Agora não mais guitarra, estava de volta as cordas graves, com apoio de alguns amigos, um baixo Ladessa que estava parado no fundo da garagem de outro conhecido, chegou as minhas mãos, era a réplica de um TOBIAS, mas devido ao tempo parado, o baixo estava cheio de mal contato.
Falei por telefone com o Ladessa pra levar o baixo para uma revisão, mas as agendas voltaram forte e eu não consegui levar o instrumento pra ele ver, terminou que eu mesmo fiz a limpeza, e, resumindo, fiquei uma ano com aquele baixo, e quando devolvi ao seu dono, chorei copiosamente.
Com aquele instrumento venci uma fase difícil da minha vida e consegui voltar a ter alegria de fazer um som novamente. Com aquele instrumento vivi coisas muito interessantes como, tocar num lugar onde um cara estava com um TOBIAS, e no final o cara me procurar e dizer: Que porcaria tem nesse baixo que tem o dobro do som do meu?
O Tempo passou, a vida mudou, e o que eu queria, era apenas ter tido a oportunidade de contar isso pra ele, infelizmente não o conheci pessoalmente.
Abraço
Elly AGuiar
Qe pena mesmo....
O conheci pelo projeto Guri ao fazer minha inscrição para o curso.
Alguns meses depois pedi para ser seu aprendiz. Dai em diante convivi pratimente 2 anos inteiros com ele, todos os dias. Era o unico trabalho na vida que eu não via a hora de acordar pra ir trabalhar, mesmo que fosse só pra ir limpar a oficina inteira, incluindo o banheiro.
Um mestre em tudo que fazia, seja com os amigos ou como maravilhoso profissional que era.
Edu Ladessa Parada, você vai deixar saudades eternas em nossos corações.
("amooreeeeee")
("Força")
("desculpe por tudo, sinto alarga-lo, foi um prazer mi-ter com você, um abraço para você e pros que foda a familia")
Beijo Edu.
Mas o que me lembro muito é que enquanto esperava meu baixo ficar pronto, ficava na oficina dele para fazer algum tipo de "pressão amigavel". Nisso passavra horas vendo ele trabalhar. O que me chamava a atenção é a alegria enérgica dele, as risadas, e o orgulho que ele tinha em cada coisa que fazia. Me mostrava cada baixo "novo" que acabava de nascer com muito orgulho, realmente como um filho.
Era um apaixonado pelo seu oficio, numa época em que esse tipo de paixão quase não existe mais..
Ladessa, vai deixar saudades... Como profissional, como pessoa e como amigo!!
Deus o tenha!!
Abs
Quando veio a notícia de que o Claudio estaria trabalhando neste casamento que éramos padrinhos,em novembro passado, o Ladessa nem pestanejou em aceitar ser o sub....
Lá estava ele, de terno, com um grande sorriso, e suando a "bicas" devido ao calor da noite.
Entrou firme pelo corredor da igreja, comigo em seu braço e teve o carinho e cuidado que só um padrinho poderia ter.
Nem preciso falar que me diverti, pelas inúmeras piadinhas infâmes "sussurradas" no próprio altar. eu estava bem acompanhada,feliz!
Prá sempre, ....saudades...
Queria comprar uma revista e levar para ele, mas pensei: "ele não vai ligar, e vai emprestar para alguém que nunca mais vai devolver". Acabei deixando em casa para esperar e ver.
Quando fui lá na próxima vez, ele virou pra trás, me viu e, depois de dizer o "Craaaaudio" de sempre, olhou para os lados, pegou a revista e falou: "você conhece esse cara de algum lugar? É ele! E com meu baixo! Comprei 2 revistas: uma para deixar aqui, e outra para ficar comigo".
Ele estava super orgulhoso... como ele sempre torcia por mim... uma saudade tão esmagadora como a dor que sinto por sua perda...
Só me consola o fato de saber que ele está com Deus, mas queria o Edu aqui...
Seu texto resume de forma perfeita o Edu. Ainda estou chocado com tudo o que aconteceu. Conheci o Edu em 1990, e desde então além de meu luthier, se tornou um grande AMIGO.
Ao todo ele me fez 5 baixos - 2 de 6, um de 5, um de 4 e um de 4 fretless... Quando ele nos deixou, estava trabalhando em meu novo baixo de 6, quase pronto para pintura, e que segundo ele mesmo, este será (pois vou terminá-lo) um dos mais bonitos que ele já havia feito...
Estava sempre com ele, no mínimo uma vez por semana, sempre almoçávamos juntos, conversávamos muito sobre tudo e como sempre, dávamos muitas risadas. No último dia 6, quinta feira, falei com ele, e estava muito feliz, pois tinha finalmente encontrado na França, uma loja que vendia um modelo de óculos escuro exatamente igual a um que ele havia perdido... Como sempre viajo muito a trabalho para a Europa, combinei de trazer os óculos para ele... Ele ficou preocupado com o preço, pois estava bem mais alto do que imaginava, mas eu disse para ele não se preocupar, pois eu iria pegá-lo mesmo assim, e como ele sempre dizia: “a gente se acerta depois”...
Claro que tenho muitas outras histórias, mas queria deixar uma muito engraçada, que aconteceu comigo, e que ele sempre gostava de contar para todo mundo na oficina, e como sempre riamos muito toda vez que ele repetia a história:
Era o meu primeiro baixo Ladessa, lindo, 6 cordas, som maravilhoso, com o corpo todo em Jacarandá e Pau Ferro. Estava com ele já há uns 3 anos, e sempre que eu ia na oficina para trocar cordas ou dar uma regulada, me queixava sobre o peso do instrumento, sempre comentava que talvez pudéssemos fazer alguma coisa para diminuir o peso. Talvez afinar o shape e o corpo do baixo, estas coisas...
Isto aconteceu várias vezes, até que em um dia quando levei o baixo para ele dar uma olhada (ainda na oficina pequenina da Vila Mariana), e novamente reclamei. Como naquela época a oficina tinha um tipo de um balcão que nos separava dele, ele levou meu baixo lá para o fundo (pensei que ele estava indo polir os trastes...), e ele, sem me dizer nada, pegou meu baixo, com cordas, ponte, captadores e tudo e enfiou na serra de fita – cortando o baixo em três partes...
Fiquei absolutamente sem ação, sem fala, e ele com aquela cara de pau, voltou rindo e dizendo: “Amore, agora acabei com os seus problemas e com as suas dúvidas... Agora é só fazer um baixo novo e mais leve e tudo vai ficar resolvido...”
E todos que estavam na oficina ficaram pasmos... o Edu só ria... e eu com os pedaços do meu baixo na mão...
Claro que ele fez outros baixos para mim, ainda mais lindos, com muito mais som e claro, mais leves... e assim seguimos com muitas outras histórias, que agora serão parte de nossas memórias...
Este era o Edu, um grande cara, um grande amigo, um irmão de fé, o melhor luthier, um grande coração, sempre disposto a ajudar todo mundo...
Vou sentir muitas saudades...
Marcelo Morais
Tocávamos em clubes, bares e restaurantes. Eu e o Edu tínhamos 17 anos. Ficamos 2 anos juntos.
A música que mais gostávamos de tocar era do Raspbarries, e ela tinha este trecho que vale a pena eu deixar aqui como mensagem para o meu grande amigo que se foi...
You're here and there and far away from me
I'm so alone, it's just a crime
Don't want to say goodbye
Don't want to let you see me cry
Vitor Azevedo
Na época eu tinha um lixo de uma guitarra Jennifer trincada ao meio...
Quando ele foi me dar aula ele me fez arrancar um pedaço dela kk, final de papo, destruímos a guitarra ;D
Mesmo após o curso continuei freqüentando sua Luthieria.
Não o via a algum tempo, mas gostaria muito que ele tivesse tido tempo de dar aquele "Up" na minha Giannoca e que aquele Rk n tivesse ficado no papel ^^
Lembro que ele me deu as madeiras para fazer um CB e eu queria fazer um Jazz Bass de qualquer jeito e ele n queria...
No final eu projetei um RK, pena que nunca acabamos ele =/
Ladessa você deixará saudades
Abraços e você jamais será esquecido por nós^^
Estou arrasado ainda e muito triste.
Fica com Deus "amore".
Naqueles idos dos anos 80, eu já era vocalista de outras bandas qdo entrei para um grupo que ensaiava na Vila Mariana, na casa do Cláudio baterista, com Mauro na guitarra e depois veio o Paulo na segunda guitarra.
No baixo um cara que falava alto, piadista e que fazia baixos e guitarras como ninguém que eu conheci, chamado Edu Parada Ladessa.
Criei um nome pro grupo e formamos o Raio X. Tocamos em bares nos Jardins... nos apresentamos no iniciante "Perdidos na Noite" do Faustão... Mas a melhor época foi quando tocavamos num salão da periferia em Interlagos. O Edu era o cara que mantinha os equipamentos e cabos sempre impecáveis. Lembro de uma vez qdo cheguei no clube e ao dar-lhe um abraço, senti algo estranho preso à sua costela: ele carregava a arma ali e de certa maneira senti uma certa segurança apresentando-me junto com o Edu naquele lugar meio barra pesada.
Ele tinha um jeitão risonho no palco, como que orgulhoso de tocar um autêntico Ladessa.
Naturalmente comecei a frequentar a oficina dele naquela ruazinha da Vila Mariana, onde conheci o sócio na época, o Tigueis, outra figuraça e irmão gêmeo de Steve Vai; além de vários músicos que ali vinham conversar e fazer suas encomendas. Aquela oficina, pequena e talvez por isso muito aconchegante, tinha uma áura toda especial.
Certa vez, o Edu trouxe uma coruja e a deixava no banheiro, num puleiro improvisado no alto da parede. Não lembro se foi o Tigueis ou o Edu, foi dar uma mijada e a coruja vendo o bilau e confundiu com uma presa e não deu outra: zás! Mergulhou com as garras pra catar o dito cujo.
Quem estava ali, num movimento reflexo, protegeu o piu-piu com a mão e as garras crevaram-se entre o polegar e o indicador.
Segundo relato do Edu,foi preciso um alicate pra libertar a mão das garras afiadas da coruja.
Histórias que se tornarão lenda urbana, como o nosso amigo Edu, já é.
Tenho fotos com o Edu Ladessa daquela época feliz da nossa juventude. Quem quiser é só me escrever: marcoserrasp@hotmail.com
Eu conheci essa coruja e não foi o meu bilau que ela confundiu com uma presa! Ainda bem!
Cara, o Tiguez na época (faz anos que não o vejo), era mesmo a cara do Steve Vai, impressionante!
Eu e o Edu montamos a primeira banda de nossas vidas em 1971 (tínhamos 17 anos) e se chamava Kleopha. Durou uns 2 anos.
Era eu na guitarra solo e voz, o Edu no baixo, o Paulo na base e na voz, o Marquinhos nos teclados, e o Toninho na batera.
Todos éramos auto-ditatas, amadores e trabalhávamos em empresas. Tocávamos apenas nos fins de semana. Nenhum de nós se profissionalizou.
O interessante é que tocamos várias vezes numa boca de Interlagos...talvez seja a mesma a que vc. se refere.
Tocamos várias vezes no Clube Aquático do Bosque da Saúde e em bares e restaurantes.
O Edu queria muito poder importar um Rickenbaker; como a grana na época era exageradamente escassa, e ele era um excelente aprendiz de marceneiro, resolveu começar a fazer o seu próprio baixo. Foi assim que tudo começou.
Vc. conheceu o Bertoni? Foi ele que projetou e desenvolveu o primeiro captador ativo para o Edu (nessa época da Sud Minucci na Vila Mariana).
Eu convivi com o Cláudio batera também (a última vez que o vi, morava no Alphaville).
Eu aceito sua oferta: me mande algumas fotos dele por favor.
Abraço
Vitor Azevedo (toraze@gmail.com)
Bem, em 2006 eu fui na ULM e fechei um Tobias de 5 cordas com ele. "Amore, o tempo que o baixo vai demorar, depende de quantas vezes vc vai vir me visitar. Vc vindo aqui todos os sábados, eu te entrego em 3 meses".
Vieram as labirintites, as crises depressivas e finalmente em 2008 consegui pegar o meu Ladessa nas mãos (ainda inacabado, com a ponte em latão sem cromar). Toquei com algumas pessoas e todas ficavam de boca aberta com o som daquele instrumento. Levei o bichinho pro Edu Acabar e polir no fim de 2008.
Mesmo ele tendo demorado 2 anos pra me entregar o instrumento, eu estava procurando o telefone dele (o que eu tinha ninguém atendia) pra encomendar um fretless e me deparo com esse post.
De 2006 a 2012 eu morei no interior do Rio de Janeiro e isso me impediu de ter um relacionamento mais próximo com ele! Mesmo assim, o cara sempre me recebia com um sorriso nos lábios e suas infinitas histórias... Eu adorava ver ele martelando o braço de um baixo sempre com o aplificador ligado, olhando pra cara do dono e dando risadas!
Que Deus em sua infinita misericórdia possa dar a ele o descanso merecido! Todos nós (O Wandico tbm) vamos sentir muito sua falta!
Confesso que fiquei sabendo da existência do Ladessa a pouco!Domingo passado(12/07/2020) sepultei meu pai em Pelotas(RS)! Não é fácil de segurar essa barra!Sei como é !Tinha esperança de adquirir um pré do Eduardo para meu baixo ! Mas não deu tempo de entrar em contato! Minhas sinceras condolências à família! Deus abençoe !
Att.
Gianni Rodeghiero-Canoas-RS
Alguém sabe se foi criado algum memorial para ele? Um Museu ou coisa parecida com o legado dele?