Roadie Addiction

Para piorar, a minha primeira experiência nessa área, há 2 anos atrás, foi decepcionante. Ensaiei com o roadie do lado, fizemos as trocas de baixo com sincronia, tudo perfeito. Mas, na hora do show, o cara simplesmente sumiu, me deixando a desesperadora missão de trocar os baixos enquanto ouvia a contagem da próxima música no fone.
Bom, isso mudou no momento em que decidi cair na estrada, e me disseram que eu iria ter um roadie. Fiquei meio traumatizado com a história anterior, e com medo de deixar meus baixos e equipamento com os caras. Mas esses outros roadies eram diferentes, cuidadosos, solícitos e antenados nos músicos, e o medo foi embora na hora.
Entendi que, como em toda profissão, há bons e maus profissionais, e que uma experiência ruim não definia de maneira nenhuma a imagem dos roadies.
Esses caras da foto, o Nata e o Kazuo, são um exemplo de ótimos profissionais, que têm me dado o privilégio de poder trabalhar com eles nesse último ano. É ótimo saber que posso deixar tudo com os caras porque não vai ter problema, eles cuidam das minhas coisas melhor que eu.
Agora, bons roadies causam um efeito colateral: dependência física e psíquica. Nos tornamos verdadeiros vagabundos, porque os caras nos acostumam muito mal. Deveria até haver um comunicado dessa maneira:
O Ministério da Saúde Adverte: Bons roadies causam dependência.
Abraço,
Comentários
Já os ricos... rsrrs
Uma honra ser tema desse post!!!
Brigadao mesmo.....
Mas uma coisa e certa... nosso trabalho fica mto mais facil qdo trabalhamos com porfissionais como vc!!!
Abracao!!!