Bom, Funcionou Pra Mim...

Enquanto a maioria dos músicos que conheço começam a carreira acompanhando artistas, comecei direto no estúdio, e posso dizer que meu primeiro trabalho com música foi dessa maneira.
Por conta disso, me acostumei muito com o uso de fones de ouvido para ouvir o baixo, ao invés de amplificadores. Claro, gosto de amplis, mas também digo que nunca fizeram muita falta para mim, sempre gostei de som mandado direto do pré. E, apesar de ter feito algumas gravações usando amplis, tudo era monitorado com fone de ouvido.
Quando entrei no High School Musical (Brasil), em todo show tinha aquela "geladeira": cabeçote, uma caixa 4x10 e outra 1x15. Mesmo assim, toda monitoração era feita por fone.
Aos poucos, fui percebendo que aquela mistura do som do fone, e o do ampli, soava estranha para mim. Também percebi que colocava cada vez menos volume no cabeçote da GK, e ouvia o baixo pelo fone, na época um AKG portátil, com uma super resposta de grave.
Quando fui para o Ídolos, o cabeçote e caixa estavam lá, mas não durou muito tempo, pedi para tirarem do palco. Alguns músicos estranharam no começo, aquela presença do grave que "vaza" o fone de ouvido, mas no fim todo mundo se acostumou. Além de soar bem para mim, achava que o palco ficava mais clean. Coisa de programa de TV...
Depois de um tempo, gig nova, no Leonardo, e eis que eles estão lá de novo! Como a monitoração também era por fone, não durou nem um show. Pedi para tirarem do palco, e mandei tudo pelo Bass Pod. Virei amigo dos roadies quase que de imediato.
Agora com o Diego Moraes, tudo é sem fone, e o uso do ampli faz todo o sentido.
Não entendo muito o porquê da soma de ampli e fone, sinto que não preciso disso tudo, de todo esse volume. Nessa hora, um é bom, dois é demais.
Não é uma regra, mas funcionou para mim...
Abraço,
Claudio
Comentários
Acho que é uma questão de costume, e ter um bom técnico de monitoração de palco é essencial, senão "o feitiço vira contra o feiticeiro", rsrsrs