Uma Escolha Grave

Ontem, assisti no YouTube um vídeo com 6 baixistas tocando juntos, e podia-se dizer que a "nata" do contrabaixo estava bem representada nessa Jam. A estrutura da música era simples, um standard de jazz, onde se tocava o tema e aí abria-se para os improvisos.
Apesar do dream team reunido no vídeo, no meio do primeiro improviso me peguei querendo sair do YouTube, o que acabei por fazer depois de pular de solo em solo, só para ter uma idéia geral.
Apesar de já dizer isso há um bom tempo, o que aconteceu ontem cristalizou na minha cabeça que, definitivamente, não gosto de solos de baixo.
Fazer o quê, gosto das notas graves. A maior parte dos solos de baixo me deixa entediado, ponto final.
Quando isso aconteceu? Não sei ao certo, mas sei que foi entre fazer meu primeiro baixo de 6 cordas e o fretless. Pedi que o baixo fosse de 6 cordas porque na época, almoçava e jantava os solos do John Patitucci, mas com o fretless foi diferente, a minha cabeça tinha mudado.
Pedi ao Ladessa que fizesse o fretless com 5 cordas, o que ele se recusou completamente: "você toca o baixo de 6 cordas, não vai regredir e voltar ao de 5". Fim da discussão, mas eu já sabia o que queria, ou melhor, o que não queria.
Não que eu queira diminuir aqueles que se empenham em improvisos mirabolantes, sei que têm o seu valor, mas simplesmente a coisa não é para mim. Não consigo tomar gosto por isso, e olha que tentei durante muitos anos. Pode-se dizer que entre "Patituccis" e "Palladinos", optei pela segunda linha.
Aí, para sacramentar, fui tirar uma foto do meu baixo de 6 cordas, só para embelezar o post, mas lembrei que ele está sem cordas desde o começo do ano.
Bom, tirei a foto assim mesmo, até porque o baixo é bonito pra caramba.
Abraço,
Claudio

Comentários

Anônimo disse…
Concordo plenamente. Baixo tem que ser grave. Quem não concorda com isso que vá tocar guitarra.
Anônimo disse…
tô comprando :)
Anônimo disse…
tô comprando

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